sábado, 21 de agosto de 2010

PRIMEIRO ANO


Nas décadas de 70 e 80, as meninas que completavam o seu décimo quinto ano de vida eram apresentadas à sociedade, por meio do chamado “baile de debutantes”. As jovens que aniversariavam na mesma época se reuniam em uma única festa num lugar badalado pela sociedade local. Atualmente em desuso, essa tradição cedeu espaço para a do “bolo-vivo”, entre outras modas (como a de contratar atores e cantores para serem seus príncipes na hora da valsa) que surgiram ao longo do tempo no quesito “festa de quinze anos”. Muitas garotas sonham com festas grandes, com a presença de todos os seus amigos e familiares. O vestido precisa ser perfeito e, se possível, um longo para a valsa, e um curto para curtir a festa. A verdade é que fazer quinze anos custa caro, e algumas meninas preferem usar esse dinheiro para viajar, principalmente para o exterior. As alunas Gabriella Palma Santos e Fernanda Luiza Godinho, do 1ºA, escolheram ir para o Canadá.


Por que preferiram viajar ao invés de fazer uma festa? Concordamos que o dinheiro seria melhor investido: entre passar um mês conhecendo um país maravilhoso, e uma festa de 6 ou 7 horas, nós preferimos viajar. Assim também tivemos a oportunidade de conhecer novas pessoas e culturas, e adquirir novos conhecimentos”.
Por que o Canadá? “Na verdade, nós tivemos a opção de escolher entre Disney e Canadá, mas na Disney seriam apenas duas semanas e, no Canadá, um mês. Além disso, no Canadá tivemos oportunidade de aprimorar o nosso inglês. Curtimos, mas também aprendemos muito. Na Disney, devido a quantidade de brasileiros lá, isso não seria possível.”
Qual a comida mais diferente que vocês comeram durante a viagem? Biever Tail. É doce (muuuuito doce), uma espécie de massa com creme de baunilha, chocolate e bolacha Negresco  em cima. E também o “the Poutine”, que era basicamente batata frita com um tipo de molho e queijo, era um pouco nojento, mas comemos bastante. Depois que soubemos do que o molho era feito, ficamos com ainda mais nojo. Foi um pouco difícil se adaptar com a comida deles, por isso comemos bastante fast food e pizza, mas lá só existem três sabores para escolher”.
Conseguiram se virar bem falando inglês? “Foi mais fácil do que esperávamos. Ficamos surpresas com a nossa rapidez em captar o que os outros queriam dizer. Hoje, se algum “gringo” aparecer na nossa frente, não vai ser  tão difícil assim de bater um papo”.
Façam um comentário geral sobre a viagem. “Pode ser só uma palavra? PERFEITA”.

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