terça-feira, 16 de novembro de 2010

QUARTA EDIÇÃO - ESPECIAL GINELIAS!

EU QUE FIZ - KAIO 3º B

PERFIL DO PROFESSOR

Patrícia Hoepers, geminiana, fã de rock nacional e de comida italiana, é professora de geografia do Elias e, nas horas vagas, contra-regra dos aulões da “Galera do Debuks”. E essa é uma galera super unida! A professora Patrícia é uma das poucas mulheres que participam, mas nunca sofreu discriminação por isso. “É um grupo que se conhece há muitos anos, e já se entende até pelo olhar. Somos muito diferentes e é essa a nossa vantagem” diz, ao lembrar a forte integração entre os professores. “Alguns novos chegaram, e engrandeceram o que já era uma unidade”, completa. Além dos aulões, outra atividade que envolve esse grupo é a GinElias. A divisão de tarefas é de acordo com as possibilidades, habilidades, e cada um escolhe o que vai fazer. A função da “Pati” na Gincana desse ano foi a de motivar as equipes e identificar os eventuais problemas e dificuldades antes do grande dia. Ela ficou bastante contente com o resultado, pela participação ativa e intensa de todas as equipes. “A gincana é interessante porque integra e socializa, além de divulgar o colégio. A prova da reforma da creche Querubins foi maravilhosa, e a arrecadação de alimentos provou a determinação dos alunos” afirma a professora. Ela, que tem azul como sua cor predileta, parabeniza todos os alunos (seus pupilos) pelas brilhantes participações na GinElias 2010.

MAIS FOTOS DA GINCANA! (expostas no mural)

Equipe Stones

Equipe Horus - apresentação de dança típica (Egito)

Membros da Horus e da Influenza, com a mascote da equipe Influenza, a porquinha Lilica (que na verdade era um porquinho)

Equipe NAG na reforma da Creche Querubins no Jardim Paraíso

Integrantes de várias equipes - Prova da piscina


Meninas da Equipe Sakalava (Madagascar), após apresentação de dança

TEMA DA VEZ


AMIZADE EM PRIMEIRO LUGAR

Seis equipes, treze turmas, e um objetivo em comum de fazer tudo que estiver ao seu alcance para conquistar a vitória. E como estamos falando de uma gincana, mais vitoriosos seriam aqueles que entendessem o real sentido de toda essa brincadeira: a integração. Por isso não se discute que, dessa vez, quem subiu ao ponto mais alto do pódio foi a amizade, cumplicidade e união que surgiu entre os participantes. Isso é prêmio que não se tira de ninguém, e que não se divide pelo simples fato de não pertencer a um só, e sim a um grupo, no significado mais puro da palavra.
O nível das competições nunca esteve tão alto, as equipes executaram as tarefas de forma brilhante, e com muita vontade de ganhar. A diferença de pontos entre elas foi tão pequena, que mais uma vez comprovou a ideia de que ninguém é melhor do que ninguém, e que todos são capazes e, o melhor de tudo, competentes.
Mesclar turmas foi a maior sacada dessa GinElias. Algumas equipes se identificaram muito rápido e outras tiveram um pouco mais de dificuldade de entrosamento, mas a verdade é que o saldo acabou super positivo. Cada dia aprendiam um pouco mais sobre tolerância e respeito às diferenças, e essa experiência com certeza marcou o ano de todos os participantes.
Stones, Sakalava, NAG, Kalahari, Influenza A e Horus: parabéns pelo empenho e dedicação, pela garra e demonstração sublime do que é uma competição de verdade. Vocês provaram que fazer amigos e se divertir são os fatores mais importantes para se obter sucesso em uma atividade assim, que acabou se tornando um grande evento, e de qualidade indiscutível de apresentações. Reformaram uma creche, doaram alimentos, estudaram culturas de países africanos, dançaram, dublaram, cantaram, emocionaram e fizeram rir. Talentos foram revelados, barreiras foram quebradas e, apesar do pouco tempo que tiveram para realizar todas as tarefas e do inevitável estresse gerado, conseguiram fazer com que a GinElias 2010 fosse um sucesso. E que venha 2011, com ainda mais surpresas! 

Texto de Letícia Gonçalves, não só como responsável pelo mural, mas também como membro da equipe INFLUENZA A! :)

 

DEPOIMENTOS DE INTEGRANTES DAS EQUIPES!

GINELIAS 2010

O que eu senti diferente da equipe do ano passado para a desse ano foi a união. Nem todos participaram, mas os poucos que se empenharam fizeram a diferença. Mesmo nas provas que não tinham uma pontuação grande, nós não deixamos de fazer o máximo que podíamos, com muita vontade de participar e fazer o melhor possível. Parabéns para nós, Horus! A vitória foi o resultado de muita união e alegria!” Letícia Baptista, EQUIPE HORUS.



“A parte social é uma das mais importantes na gincana, pois além de o pessoal interagir entre si, buscando alcançar seus objetivos (nesse caso a pontuação máxima), ajuda comunidades carentes, seja com a doação de alimentos ou com a reforma da creche. A participação de todas as equipes foi exemplar em ambas as provas, mostrando uma interação, união, espírito de jogo e colaboração de todos. Tudo isso é essencial para o desenvolvimento da humildade, e com certeza ajuda cada um a se tornar uma pessoa melhor” Mariana Biz, EQUIPE SAKALAVA.



“Na hora de dar ideias a turma estava pensando não apenas em um nome, mas também em um símbolo para ser colocado na camiseta. Queríamos algo criativo, que fugisse do óbvio e, mesmo assim, pudesse agradar a maioria. Os Rolling Stones, assim como todos os outros grupos de rock da sua época, já foram deixados de lado pela maioria de jovens que, agora, preferem curtir outros estilos de música, que consideram menos ''careta'' do que o rock antigo. O que eles acabam esquecendo é que ''antigo'' nem sempre é sinônimo de ''careta'' e isso a equipe Stones fez questão de provar com um slogan divertido e impactante” Amanda Cardoso, EQUIPE STONES.


"A prova mais difícil, para mim, foi a da dublagem. É difícil encarar e incorporar um personagem conhecido, porque é inevitável que todo o tempo haja a comparação com aquele ídolo, mas no final o que vale é o esforço e o espírito de participação." Ricardo Eccel, EQUIPE STONES.

“No início fomos desorganizados e deixamos muita coisa para cima da hora, mas, mesmo assim, todos mostraram seu potencial e colaboraram,  correndo atrás de alimento, dinheiro, ajudando no lar doce lar, na dança folclórica, na banda, na prova da piscina, na dublagem com os Mamonas Assassinas, na barraca, e por aí vai. Foram semanas e semanas fazendo reuniões, e mudando de ideia, dificilmente chegando a um acordo. Não foi fácil conciliar aproximadamente 80 pessoas dando opinião, tendo gostos tão diferentes, e sendo de duas salas completamente diferentes também. Creio que não teve uma só pessoa que tomou as decisões, porque alguns davam as ideias e outros ficaram encarregados de as colocar em prática. Enfim, essa Ginelias - e a equipe Kalahari -, mesmo com tantos problemas, confusão, cansaço, desorganização e principalmente falta de tempo, teve o seu lado bom, a alegria de estar entre amigos, de dublar um grupo importante na vida de muitos brasileiros, e principalmente a difícil integração entre dois mundos totalmente distintos” Juliana Denise Vieira, EQUIPE KALAHARI.

“Para definir a nossa equipe, Influenza A, posso usar apenas uma palavra: amizade. Não foi só uma junção de uma turma entrando no Ensino Médio com outra já beirando a faculdade, mas sim o início de novas amizades, o começo de muitos momentos que ainda passaríamos juntos. Cada dia que passava era mais um dia de cansaço. Arrecadar alimentos, ensaiar, treinar, e até chegávamos a pensar que não íamos conseguir. Mas sempre havia alguém que falava ‘calma, tudo vai dar certo’, e eram esses pequenos gestos que nos motivavam e nos uniam cada vez mais. Quando alguém chorava, fosse de tristeza ou estresse, todos iam consolar. Tudo acabava com um belo sorriso e algumas boas risadas. Com muita garra e dedicação de cada um, a nossa equipe conseguiu realizar todas as provas muito bem. Todos trabalharam juntos do começo ao fim, e nós, do 1ºA e 3ºA, tornamos essa experiência inesquecível. Eu só tenho a agradecer a todos que estiveram na minha equipe, por tudo, mas principalmente por formarmos a ‘família A’ (risos).” Andreza Iolanda, EQUIPE INFLUENZA A.


A maioria dos alunos do noturno trabalha, por isso só podíamos marcar ensaios após as 18h e antes das 19h (quando começa nossa aula). Mesmo assim, driblamos esse obstáculo e conseguimos fazer ótimas apresentações. Tanto a dublagem do Ricky Martin (que, para mim, ficou perfeita), quanto na apresentação da banda, nos saímos muito bem. Todos estão de parabéns pelo que fizeram!” Victor Hugo Claudino, EQUIPE NAG.

A parte mais divertida da gincana foi, sem dúvida, a dublagem. Todas as equipes passaram energia positiva aos que participariam daquela prova, e isso foi essencial para estimular os participantes a criar coragem e subir no palco na frente daquela multidão”. Everton Negri, EQUIPE KALAHARI.






 “No começo ficamos em dúvida se ia dar certo se juntar com outra sala. As opiniões seriam muito diferentes, e o que mais queríamos era que desse tudo certo. Mas com o tempo a gente foi convivendo com eles e vendo que juntos com certeza éramos mais fortes. Unir-se com o 2º C foi ótimo, vencemos muitas coisas juntos e o grupo se ajudou. Se fosse para fazer tudo de novo certamente já saberíamos com qual sala nos unir! Para a organização de quem ia participar de cada prova, primeiro conversávamos em sala, e depois as duas salas se juntavam e conversavam para decidir o que seria melhor. Trabalhamos juntos na arrecadação dos alimentos, ensaios da dublagem e da banda, e principalmente na reforma da sala do CEI Recanto dos Querubins, porque pela primeira vez as duas turmas se viram ajudando alguém, de uma forma muito diferente. Foi uma experiência muito boa e acredito que levaremos pelo resto da vida, e dentro de cada um ficará a lembrança de uma equipe perseverante que mesmo com opiniões diferentes conseguiu se ajudar e fazer um ótimo trabalho”  



Ana Caroline, EQUIPE SAKALAVA.
“Acredito que a pequena diferença de pontos entre as equipes deixa clara a dedicação de todos. Dessa gincana, podemos tirar a lição de que realmente a união faz a força. A união das duas salas (2ºB e 2ºC) foi a melhor que poderia ter acontecido, nos demos muito bem, encontramos novas amizades, e foi isso que fez com que a Sakalava ficasse em segundo lugar. Valeu a pena o esforço, o cansaço, as tardes inteiras no colégio e a correria. Acredito que ano que vem, é só aprimorar um pouco as nossas idéias, prestar mais atenção em alguns detalhes, e principalmente, ter bons companheiros de gincana” Alyne Christine da Silva, EQUIPE SAKALAVA



“Com certeza a reforma da creche Querubins foi uma das provas mais importantes, pela questão de ajudar mesmo. Foi uma experiência diferente, pois acredito que todos que estavam lá nunca nem sequer pintaram uma parede, mesmo assim, no final, todas as salas ficaram lindas! A parte mais difícil foi ter feito o quadro negro, e a melhor parte foi ter visto o vídeo das crianças aproveitando a nova sala” Jéssica Schulze, EQUIPE INFLUENZA A

“Acabou aquela visão de que o noturno sempre deixava de lado a GinElias e de que não tinha uma boa organização. Com certeza a palavra-chave que pode resumir o desempenho do noturno é determinação. Ideias criativas, vontade de vencer e uma boa dose de humor fizeram NAG uma das equipes mais aplaudidas na gincana.  O melhor desempenho da NAG foi na prova da piscina, na qual ficamos em primeiro lugar. E mesmo não vencendo a competição, o noturno mostrou a que veio e venceu obstáculos e superou seus limites, com certeza sendo destaque na GinElias” Julio César Vieira, EQUIPE NAG



“Talvez por medo, inicialmente o fato de unir turmas foi um pouco rejeitado. Tínhamos receio sobre a incompatibilidade de algumas ideias e também pelo grande número de participantes e sugestões. Com o tempo foram se encontrando, conversando,  procurando sempre as melhores opções para o grupo e criando melhores estratégias. Na divisão das tarefas, não houve divergências. A união 1ºA e 3ºA deu muito certo, fizemos novas amizades, e descobertas. No fim, viramos uma família super ‘A’.” Kauanna Taymara de Souza, EQUIPE INFLUENZA A



“O 4º lugar nunca é lembrado. O 4º lugar não ganha destaque. Estar em 4º lugar, não é motivo de orgulho, pois outros três foram capazes de fazer melhor, a mesma coisa. Mas, não é só de primeiros lugares que se faz a vida. Acho que o verdadeiro orgulho está em participar, fazer parte de algo maior que si mesmo. Mostrar que não tem medo de encarar os desafios, por maiores que sejam, mesmo sabendo que há a possibilidade de perder. E nessas situações, não esquecer que, mesmo quem perde, sempre ganha. Ganhamos, todos,
uma nova experiência, uma historia para contar. E além de infinitas lembranças boas, que nos fazem sorrir e sentir saudades, ou ruins, que nos farão crescer e darão forças e coragem para fazer ainda melhor na próxima vez, ganhamos o prazer de estarmos todos juntos, unidos em nome de um mesmo objetivo, e essa é a verdadeira vitória. Mas, antes e acima de tudo, aprendemos que, mais importante do que estar em qualquer que seja o lugar, é a maneira como se chegou lá. Um caminho de sorrisos, espírito de equipe, aprendizagem, abraços, companheirismo, justiça, respeito e muita diversão. E por tudo isso, sabemos que com certeza valeu a pena. Valeeeeu NAG!” Desirrê Lubawski Gruner, EQUIPE NAG.

EDIÇÃO ESPECIAL GINELIAS! - 1º post


    André Costa trabalha desde 2008 no Centro de Artes da escola. Tem dezoito anos, e é incrivelmente talentoso para artes em geral, seja para desenhar, pintar, e até mesmo atuar. Em 2009 se apresentou como Charles Chaplin na GinElias, e emocionou o público presente. Em 2010, no desfile de personalidades da gincana, interpretou o jogador de basquete Oscar Schmidt para a equipe Kalahari.

TERCEIRA EDIÇÃO DO MURAL DO ENSINO MÉDIO

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TERCEIRÃO


         Alívio ou angústia? Fim ou recomeço? Pública ou Particular? Humanas ou exatas? Biológicas? Será que eu preciso fazer cursinho? E se eu não passar, o que eu faço? Mas... passar em quê?
         A dúvida é a única coisa certa para um aluno de terceirão. Os mais decididos, começam a ficar balançados. Os indecisos, a ficar preocupados. Agora é a hora. Mas é a hora de quê?
         Um turbilhão de perguntas e uma infinidade de respostas surgem. Cada um de nós, vestibulandos, precisa achar a melhor maneira de filtrar as informações, e de se encontrar em alguma área para não acabar se perdendo no meio dessa loucura toda. Vários estudantes do segundo e terceiro ano visitaram a UFPR e aproveitaram para tirar essas dúvidas. A foto ao lado, batida no ônibus, mostra uma parte da galera que está interessada em ser alguém capaz de fazer diferença um dia. E a aluna Gabriella Abelha, do 3ºC, tem algumas dicas de como chegar a alguma conclusão sobre para qual curso prestar vestibular.

TERCEIRÃO
Texto de Gabriella Abelha, do 3º C.



Uma das escolhas mais importantes que são necessárias no terceiro ano é a escolha do curso que se vai querer fazer. Provavelmente a opção que se escolhe será o seu futuro e te acompanhará por toda a vida.
Por isso se deve escolher algo que te agrade e que se identifique com você, pense em realização pessoal, que provavelmente isso lhe trará uma boa recompensa financeira, não faça o curso pensando em lucro, muitos profissionais acabam frustrados por trabalharem em algo que não gostam.
Não escolha seu curso por influências, afinal, quem vai cursá-lo e exercê-lo é você, não faça engenharia se você não gosta de exatas e nem jornalismo se você não gosta de português, são coisas interligadas e necessárias para ser um bom profissional na área que você escolheu. Independente da sua idade agora, já pense no que você gostaria de trabalhar, comece pensando nas matérias que você gosta mais e já vá descartando as que não te agradam, procure saber o que o profissional do seu curso faz, e os pros e contras, tente saber como está o mercado de trabalho e as áreas que se pode atuar.
A escolha não é fácil, na verdade não é nada fácil, as opções são muitas e as duvidas também, por isso escolha uma coisa que te dê motivação e te empolgue sempre, para se tomar a melhor decisão possível.
 

SEGUNDO ANO

Muitas pessoas chegam ao terceirão sem saber o que vão, literalmente, fazer da vida. Os vestibulares estão chegando, e a pressão a que os alunos são naturalmente submetidos se intensifica quando, além de tudo, ainda é preciso escolher para qual curso se inscrever. Mas há também quem não tenha dúvidas sobre sua futura profissão. Em pesquisa feita com 78 alunos do segundo ano, 57 responderam que já sabem que faculdade cursar. Trinta e um cursos foram mencionados, sete dos entrevistados citaram dois cursos pretendidos, e 21 ainda não têm ideia do que farão no final do ano que vem (ou pelo resto de suas vidas).
Arquitetura é o curso que mais desperta interesse dos participantes da pesquisa. Em segundo lugar ficou a medicina (abaixo está a tabela com os números de cada curso).
Na pesquisa também foram reveladas as matérias prediletas da galera: física e biologia (empatadas). Outras disciplinas chegaram perto, e os votos foram bem divididos. A disputa foi acirrada, mas o professor Emerson, de literatura, foi o mais votado como o queridinho do segundo ano.  


CURSOS PRETENDIDOS PELOS ALUNOS DO 2º ANO


Não sabe
21
Arquitetura
8
Medicina
5
Veterinária
4
Psicologia
4
Engenharia Química
4
Eng. Elétrica
3
Eng. Civil
3
Design
3
Administração
2
Jornalismo
2
Terapia Ocupacional
2
Eng. Ambiental
2
Letras
2
Turismo
2
Moda e Estilismo
2
Rel. Internacionais
1
Design de Animação
1
Gastronomia
1
Engenharia da Mobilidade
1
Contabilidade
1
Gestão de informação
1
Oceanografia
1
Comércio Exterior
1
Publicidade e Propaganda
1
Nutrição
1
Engenharia Mecânica
1
Engenharia Naval
1
Biomedicina
1
Força Aérea Brasileira - EPCAR
1
Relações Públicas
1
Licenciatura em Física
1
Licenciatura em Química
1


PRIMEIRO ANO


A aluna Lara Torronteguy, do 1ºA, escreveu um texto sobre um tema que, para ela, diz bastante sobre o cotidiano da sala. Todo mundo implica com todo mundo, mas os implicados também não deixam barato! E a brincadeira acabou ficando séria...
 Calma, não se assustem! A verdade é que a seriedade da coisa está em conseguir demonstrar maturidade transformando as pequenas implicâncias em grandes risadas e boa integração. Mas chega de falar, antes que a Lara implique comigo... Afinal, dessa vez o espaço aqui é dela! E se você gosta de escrever e também quer participar, é só mandar um e-mail para letícia.mural@hotmail.com :)



Implicância


          Todo mundo implica. Todo mundo GOSTA de implicar. Ninguém gosta de receber implicâncias. Porque não vão lembrar de qualidades tuas para implicar contigo, mas justamente dos teus defeitos. E.. ah, defeitos? Ser relembrado dos teus defeitos, ainda por cima no meio de todo mundo, não é legal. Não é engraçado. Não é público. É meu! O defeito é meu, e ninguém tem nada a ver com isso. Simples.
          Porém, contudo, entretanto... o defeito dos outros é beeem atraente! É engraçado, dá para criar vários apelidos, desperta a criatividade! Viu? Viu como implicar pode ser saudável? 
          Conclusão: não tem moral da história, não tem lição nenhuma para parar de chamar seu amiguinho de orelhudo. Porque com toda certeza, o seu amiguinho orelhudo também vai implicar com o amigo vesgo e o amigo vesgo com o nordestino. A galera gosta de fazer e não gosta de receber. Nunca conheci ninguém diferente. Pode ter quatro ou setenta e quatro aninhos, eles implicam. Implicam porque são perfeitos e podem se dar ao luxo de falar dos outros? Não. Porque são humanos, e ser-humano é um bicho complicado pra dedéu. Vamos descobrir se existe água em marte, que é bem mais fácil. E se tiver um E.T por lá... não custa falar um pouquinho da sua cor verde limão.
          É só ter limite que a implicância não vira nada perigoso. E limite... ah temos de sobra. Temos suficiente para saber qual a hora de desligar o computador e ir estudar, de parar de comer doce e ir almoçar, de parar de falar no telefone e ir ler um livro. Bom, será mesmo? Mas acho que com a implicância é um pouquinho diferente. Talvez não sejamos maduros o suficiente para entender que precisamos dormir cedo para poder fazer a prova de matemática no dia seguinte, mas somos humanos o suficiente para saber a hora de respeitar alguém, que é humano, como a gente. Bom... assim espero!

PERFIL DO PROFESSOR




Nome completo:
Sebastião Aristides Ferreira

Time de Futebol:
Flamengo

Prato de comida predileto:
Feijão com arroz

Formado em...
Matemática, na FURJ (atual Univille)

Como você era na escola?
Muito esforçado!

Lugar que mais gostou de conhecer:
Rio de Janeiro

E o lugar que você mais tem vontade de conhecer?
O céu

Qual é a melhor parte do seu trabalho?
O aprendizado dos alunos

Se não fosse professor, seria...
Piloto de avião

FRASE


“Para os estudantes do Ensino Médio, a busca pelo caminho certo passa a ser um grande problema a ser solucionado, tal como uma equação matemática. Sendo assim, qual é o “x” da questão? Esse é um desafio cuja incógnita só o tempo revelará.” Danielle, 2º ano.

TÔ AQUI



 Naia Minet e Irsyad Bahrian chegaram! Ela, da Dinamarca. Ele, da Indonésia. E não só seus nomes são super diferentes, como também eles vêm de culturas bastante distintas entre si, e em comparação ao Brasil. Eles ficarão um ano por aqui, e ainda conversam praticamente só em inglês (apesar de a língua falada na Dinamarca ser o dinamarquês). Todos os anos a escola recebe intercambistas de diversos países, e o que tem sido evidenciado é que quanto mais a galera interage com eles, mais rápida é a aprendizagem do português. Portanto, apesar de ser essa a hora de praticar o “enrolation” e ou aprimorar o inglês, é importante que todos se esforcem para fazê-los aprender a nossa língua, que para Naia é uma das maiores diferenças entre seu país e a nação verde e amarela. Para Irsyad (chamado de Ryan para facilitar, já que o seu nome é muuuito difícil de pronunciar), o frio foi, até agora, sua maior dificuldade. Nem o choque de culturas foi tão forte. “Na verdade, não houve choque”, diz Ryan, que é muçulmano, mas, felizmente, revela não ter tido nenhum tipo de estranhamento por isso.
Naia gosta de tocar violão, de ficar com os amigos, e de ir a festas. Irsyad curte assistir televisão, mas também gosta de festas, afinal, são de países diferentes, mas ainda são adolescentes, não é verdade?
        Mas por que o Brasil? “É um país bonito, e eu queria aprender uma língua nova. Achei que seria uma boa escolha também por ser diferente do meu país” responde Naia. “Um amigo, que já conhecia o Brasil, indicou. Disse que as pessoas são receptivas, e eu queria conhecer outra cultura. Estou ansioso para ver a capoeira”, comenta Ryan.
        Naia, que tem 16 anos, diz que a hospitalidade do povo e as festas do Brasil são conhecidas na Dinamarca. “Lá as pessoas acham que os jovens brasileiros são todos um pouco malucos, e que o ensino e a tecnologia são atrasados. Esses são pensamentos que eu já mudei desde que estou aqui. Fiquei impressionada”. Já na Indonésia, pouca informação sobre a maior economia latino-americana, além do samba, carnaval, e futebol, é mencionada. Falam também sobre a violência, e Ryan, chegou a ouvir dizer que era perigoso andar nas ruas. Bryan, do 2ºB, que está sempre com os dois intercambistas, explicou que em alguns lugares realmente é assim, mas que aqui no Sul isso é em bem menor escala. “Na Dinamarca não precisamos nos preocupar com a segurança”, diz Naia, que vive em um país que por consecutivos anos obteve o primeiro lugar nas pesquisas sobre o grau de felicidade do povo.
         







VOCÊ SABIA?!

• A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo.
• A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, tem o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, e o melhor clima de negócios também a nível mundial.
• 84,3% dos dinamarqueses são membros da igreja estatal, a Igreja do Povo da Dinamarca (Den Danske Folkekirke), também conhecida como Igreja da Dinamarca, uma forma de luteranismo.
• A República da Indonésia é um grande país localizado entre o sudeste asiático e a Austrália, que é composto pelo maior arquipélago do mundo, as Ilhas de Sonda, e ainda a metade ocidental da Nova Guiné.
• A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo e o primeiro entre os países islâmicos.

[ Mais informações em www.wikipedia.com ]

TEMA DA VEZ


Ser ou não ser? Eis a questão.
Por Rafaela Cuchi

Médica? Psicóloga? Dentista? Advogada? A aluna Rafaela Cuchi, do 3ºA, sofre com o mesmo problema de boa parte dos vestibulandos: a indecisão. Quando você tem dúvida entre um curso ou outro já é difícil, imagine então como é não saber por onde começar para escolher a sua futura profissão. Na viagem dos alunos dos segundos e terceiros anos para Curitiba, em visita à UFPR, estudantes como a Rafaela tiveram a oportunidade de conhecer os cursos e começar a ter uma idéia mais clara sobre o que fazer.

Quando entramos no terceiro ano, os professores fazem um inspirador discurso sobre dedicação aos estudos. A questão é que em certos casos estudar não é o problema, mas sim para qual curso estudar. O “dom” de fazer escolhas não existe, assim como escolhas certas e erradas também não. O que existe é a “arte” de fazer dar certo, mas aí já é outro assunto...
O que eu quero dizer é que essa indecisão acarreta em uma série de conseqüências que vão desde noites sem dormir, estresse, medos, e frustração. Tudo isso pode prejudicar o aluno e duplicar a pressão a qual ele é submetido, principalmente quando vem chegando o fim do ano.
Bem, aqui vão algumas dicas para quem ainda não conseguiu se decidir. Espero que ajude!!

1)     Elimine tudo aquilo que você sabe que não vai gostar de fazer.
2)     Faça uma lista com o que você está em dúvida. Nela aponte os pontos positivos e negativos de cada curso. Isso pode fazer você eliminar algumas opções, facilitando a escolha.
3)     Não coma chocolate enquanto estiver decidindo: estudos comprovam que o chocolate pode alterar escolhas!
4)     Não fique pensando nisso o tempo inteiro, porque vai te deixar mais confuso.
5)     Converse com seus amigos, profissionais das áreas pelas quais você se interessa, ouça várias opiniões, mas saiba filtrar, porque a SUA opinião é o mais importante.

 Galera no ônibus indo para Curitiba visitar a UFPR

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Curitiba foi eleita a cidade mais sustentável do mundo.



O prêmio de cidade mais sustentável do mundo é de Curitiba. Concedido pelo Globe Forum, na Suécia, o júri do Globe Award Sustainable City foi unânime ao escolher a capital paranaense, que disputou o título com Sydney (Austrália); Malmö (Suécia); Murcia (Espanha); Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia).

        O júri avaliou itens como preservação de recursos naturais; cultura e lazer; transporte; confiança no setor público e gerenciamento financeiro e patrimonial. O carro-chefe do case apresentado por Curitiba foi o programa Biocidade, que integra a questão ambiental a todas as ações do município.

        O prefeito Luciano Ducci vai receber o prêmio no dia 29, em cerimônia no Museu Nórdico de Estocolmo. Curitiba ganha também dois anos como membro especial do Globe Forum e destaque nas conferências de Dublin e Gdansk.

        O secretário municipal de Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto, reconhece que Curitiba não é uma cidade sustentável, mas que busca a sustentabilidade com ações do poder público e da sociedade. “É isso que desperta curiosidade das pessoas que vêm de fora, no planejamento urbano e na busca inovações para manter áreas verdes”, diz o secretário.

        Ele também lembrou do reconhecimento que é dado a Curitiba pelo sistema de transporte. “O sistema de transporte é eficiente pela sua integração, baixo custo e qualidade, buscando inovação para manter esse status, por exemplo com o Ligeirão e com a Linha Verde”, lembra.

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