terça-feira, 31 de agosto de 2010

FOTO - SEGUNDA EDIÇÃO

A SESSÃO "EU QUE FIZ" DA SEGUNDA EDIÇÃO DEU ESPAÇO PARA A ALUNA VIRGÍNIA, DO 2ºB, EXPOR SUAS OBRAS DE ARTES! FALA SÉRIO, PARECEM DESENHOS FEITOS NO COMPUTADOR NÉ?!

sábado, 21 de agosto de 2010

PRIMEIRO ANO


Nas décadas de 70 e 80, as meninas que completavam o seu décimo quinto ano de vida eram apresentadas à sociedade, por meio do chamado “baile de debutantes”. As jovens que aniversariavam na mesma época se reuniam em uma única festa num lugar badalado pela sociedade local. Atualmente em desuso, essa tradição cedeu espaço para a do “bolo-vivo”, entre outras modas (como a de contratar atores e cantores para serem seus príncipes na hora da valsa) que surgiram ao longo do tempo no quesito “festa de quinze anos”. Muitas garotas sonham com festas grandes, com a presença de todos os seus amigos e familiares. O vestido precisa ser perfeito e, se possível, um longo para a valsa, e um curto para curtir a festa. A verdade é que fazer quinze anos custa caro, e algumas meninas preferem usar esse dinheiro para viajar, principalmente para o exterior. As alunas Gabriella Palma Santos e Fernanda Luiza Godinho, do 1ºA, escolheram ir para o Canadá.


Por que preferiram viajar ao invés de fazer uma festa? Concordamos que o dinheiro seria melhor investido: entre passar um mês conhecendo um país maravilhoso, e uma festa de 6 ou 7 horas, nós preferimos viajar. Assim também tivemos a oportunidade de conhecer novas pessoas e culturas, e adquirir novos conhecimentos”.
Por que o Canadá? “Na verdade, nós tivemos a opção de escolher entre Disney e Canadá, mas na Disney seriam apenas duas semanas e, no Canadá, um mês. Além disso, no Canadá tivemos oportunidade de aprimorar o nosso inglês. Curtimos, mas também aprendemos muito. Na Disney, devido a quantidade de brasileiros lá, isso não seria possível.”
Qual a comida mais diferente que vocês comeram durante a viagem? Biever Tail. É doce (muuuuito doce), uma espécie de massa com creme de baunilha, chocolate e bolacha Negresco  em cima. E também o “the Poutine”, que era basicamente batata frita com um tipo de molho e queijo, era um pouco nojento, mas comemos bastante. Depois que soubemos do que o molho era feito, ficamos com ainda mais nojo. Foi um pouco difícil se adaptar com a comida deles, por isso comemos bastante fast food e pizza, mas lá só existem três sabores para escolher”.
Conseguiram se virar bem falando inglês? “Foi mais fácil do que esperávamos. Ficamos surpresas com a nossa rapidez em captar o que os outros queriam dizer. Hoje, se algum “gringo” aparecer na nossa frente, não vai ser  tão difícil assim de bater um papo”.
Façam um comentário geral sobre a viagem. “Pode ser só uma palavra? PERFEITA”.

SEGUNDO ANO


As entrevistadas: Talita Carolina Krüger (2ºA), Nathália Grams Teixeira (2ºB) e úlia Flores (2ºC)
Espontâneos, exóticos, tranquilos: foram esses os adjetivos usados por Nathália Grams Teixeira para definir respectivamente o 2ºA, 2ºB e 2ºC. “Três salas, três mundos” conforme disse o professor de física, Marcos. Nathália, do 2ºB, afirmou ainda que o professor com o qual a turma mais se identifica é justamente o “Marcão”, que os diverte e faz com que inclusive anseiem pela aula de física. Talita Carolina Krüger, do 2ºA, definiu sua sala como “uma turma que tem forte personalidade, expõe o que pensa”. E para Júlia Flores, a melhor parte de estudar no 2ºC é a de constituir um grupo no qual o bom senso sempre prevalece, sendo “equilíbrio” a palavra que, para ela, melhor define sua turma.
A relação entre as salas, segundo a aluna Talita, apesar das marcantes diferenças entre elas, é boa. A existência dessas diferenças é muito importante para os alunos como a Júlia, que expressou sua opinião sobre o assunto: “Aprendemos a conviver com o choque de ideias, a ter paciência e autocrítica”.

TERCEIRÃO


A gente passa boa parte da vida na escola. Nela aprendemos não só o que está nos livros didáticos ou apostilas, mas também recebemos um complemento da educação dada pelos pais. As situações vividas no ambiente escolar influenciam fortemente a personalidade do jovem, que acaba criando importantes vínculos, seja com as pessoas ou até mesmo com a própria escola. Quando se estuda muito tempo no mesmo lugar, esses vínculos são ainda mais difíceis de quebrar, e chega a ser triste imaginar uma vida fora daquele dia-a-dia, longe daqueles professores, colegas, ou grandes amigos. É lógico que os menos estudiosos juram estar doidos para “se livrar” dessa rotina, mas a verdade é que todos sabem que a despedida não vai ser fácil.
“Elias Moreira: A Escola da Vida” é um slogan que tem sentido especial para 30 alunos do terceirão que, como eu, nunca estudaram em outro lugar. Sentar no alto da arquibancada e observar a movimentação no colégio é totalmente nostálgico. As crianças correndo, jogando bola nas quadras, o sinal batendo e o entra-e-sai da cantina... Cada cantinho faz despertar a lembrança de uma boa história.   

ALUNOS DO TERCEIRO ANO QUE ESTUDARAM "A VIDA INTEIRA" NO ELIAS.
 

“Meus pais escolheram o Elias por causa da qualidade de ensino, e as expectativas foram alcançadas. Hoje, penso em fazer Design de Produto. Não acho que a mudança do ensino médio para a faculdade vá ser traumática, porque o objetivo continua sendo estudar. Apesar disso, sentirei falta dos amigos que fiz aqui, principalmente esse ano, mas tenho certeza de que nos esforçaremos para manter contato”. Fábio Massena Mello Pereira, 3ºA.

“Vou sentir muito a falta dos amigos que conquistei com o passar dos anos, alem dos incríveis professores. O Elias é como uma segunda casa para mim. Ainda tenho algumas dúvidas sobre para qual curso prestar vestibular, porém estou entre engenharia de produção e ciência da computação, ambas na UDESC.” Ariane Loeblein Gomes, 3ºC.

TÔ AQUI!


Carlos Alberto D’avila, do 3ºB, acabou de retornar do intercâmbio. Passou dez meses em Toledo, Ohio, e trouxe consigo várias histórias de experiências inesquecíveis. Sentiu falta da comida brasileira, além é claro de sua família e amigos, mas adorava esquiar na neve, e conseguiu aproveitar ao máximo o tempo que passou fora.



       Você ficou hospedado em uma casa de família? Como eram os seus “pais”?  
 Sim. Meus pais eram muito maneiros, os dois têm 29 anos e namoram desde o ensino médio.
      
      Você foi acolhido de forma rápida? 
 Fui muito bem acolhido, e isso me deixou bastante confortável.
       
Ser brasileiro ajudou ou atrapalhou? 
Ajudou muito. O pessoal da China, por exemplo, era um pouco excluído do grupo dos “legais”. Acho que isso acontecia por eles serem muito quietos.
       
De que você vai sentir falta dos Estados Unidos? 
 Sinto falta da minha família hospedeira, dos meus amigos americanos, das festas universitárias e dos lindos lugares que conheci, especialmente Nova Iorque.
      




“Cada dia aprendi algo diferente. Aprendi, inclusive, que existem coisas que só aprendemos quando nos viramos sozinhos” diz Carlos.

TEMA DA VEZ

A sessão "TEMA DA VEZ", na segunda edição, não foi escrita por mim, Letícia Gonçalves. Achei um texto muito interessante, sobre um assunto bastante discutido principalmente devido ao "CASO RAFAEL", filho de Cissa Guimarães. O texto (com a indicação da sua fonte) segue abaixo:



Comando da PM: desvio de conduta é o maior problema

Texto de Jorge Antonio Barros, responsável pelo blog “repórter de crime”, colunista do site www.oglobo.globo.com

O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio, afirmou em entrevista a Maria Inez Magalhães, do jornal "O Dia", que o maior problema da corporação hoje "é o desvio de conduta". Disse o chefe da Polícia Militar: “O policial trabalha tão próximo do crime que muitas vezes agrega os valores do criminoso. Criamos um filme e uma peça com policiais que foram expulsos por desvio de conduta. Eles serão apresentados nos quartéis. O policial também precisa ser tratado. Tem que cobrar, mas dizer da sua importância para a sociedade. Por mais que você prepare o homem, você não tira os impulsos dele. Ele não é um robô. A gente expulsa, prende e mesmo assim isso acontece”.
A maioria dos soldados é afastada por problemas psiquiátricos, muitos adquiridos durante o serviço. Por isso, estamos aumentando o quadro de psicólogos e os PMs serão submetidos a testes constantes. Um outro compromisso é modernizar a corregedoria. Em 60 dias, ela vai para o antigo Laboratório Industrial Farmacêutico em São Gonçalo. Lá vão funcionar comissões disciplinares que não ficarão mais nos batalhões. É preciso mais independência na hora do julgamento.
Não esperava menos do comandante-geral da PM, que sempre me passou a imagem de um homem íntegro e comprometido com a ética. Mas reconhecer que o desvio de conduta é o maior problema da PM do Rio hoje não deixa de ser um avanço. Ao admitir que o tema corrupção está na ordem do dia, o comando da PM pode estar quebrando um tabu na corporação. Um comandante meter o dedo na ferida, enquanto ela sangra.
Obviamente que a declaração do comandante está contextualizada pelo péssimo momento que vive a Polícia Militar, na questão ética. Se a corporação está à frente de um projeto operacional bem-sucedido, que é a pacificação de favelas antes dominadas por grupos armados, por outro lado demonstra fragilidade quando vêm à tona histórias tenebrosas como a de Rafael Bussambra, que atropelou e matou Rafael Mascarenhas, mas acabou sendo liberado mediante o pagamento de R$ 1 mil a uma dupla de policiais do 23o BPM.
O caso de corrupção não atenua em nada o atropelamento, apenas agrava uma situação do cotidiano. Se policiais estão vendendo impunidade, como ficou comprovado neste caso, podemos estar diante do pior dos gargalos da Justiça: o da cumplicidade entre criminosos e a polícia.
A situação se agrava quando ficamos sabendo que muito provavelmente houve falhas do oficial responsável pela supervisão da dupla de achacadores. Aí o chefe da seção de operações do batalhão também deve satisfações, assim como o comandante da unidade, de quem ainda não ouvi qualquer comentário sobre o episódio. O único que bota a cara a tapa é o comandante Mário Sérgio. Sobre a declaração dele, discordo de trabalhar próximo do crime se agrega valores do criminoso.
A falta de valores, a impunidade, a tolerância da sociedade com o crime e os pequenos delitos podem ser os fatores que levam PMs a romper a linha que os separa dos fora-da-lei. Essa linha só é tênue para quem não fortalece dentro de si valores anticrime e antiviolência. Já reparou que os policiais mais violentos e operacionais são aqueles que acabam se corrompendo? Eles justificam sua queda na falta de reconhecimento social e de seus superiores.
As polícias do Rio necessitam urgentemente de um programa preventivo contra a corrupção policial. Embora apareçam com mais facilidade os casos envolvendo PMs, não há dúvida de que a corrupção é grande também na Polícia Civil, onde as negociatas são feitas dentro das delegacias, sem câmeras nem testemunhas.
Um programa preventivo desses se faz com muita conversa e diálogo com a sociedade. É preciso incrementar os conselhos comunitários de segurança e colocá-los dentro desse debate. É a hora de se criar um disque-denúncia interno, pelo qual o policial honesto poderá se manifestar sem medo de seus pares envolvidos com corrupção e violência.
É preciso que haja coragem de oficiais para que o tema corrupção seja discutido sem medo nos quartéis. Esse processo de catarse pode ainda salvar muitos policiais e contribuir para a revisão de valores da própria sociedade, que também é a matriz da polícia que está aí. Se o Estado e a polícia não comprometerem a sociedade nesse processo, acreditem, vai ser muito difícil mudar alguma coisa.

TÁ OUVINDO?


"Minha indicação para quem curte um som diferente e interessante é a banda canadense “Mother Mother”. Com um jogo de vozes super bem afinadas, as músicas se tornam gostosas de ouvir, e às vezes você sente a presença do rock com alguns riffs do guitarrista e vocalista Ryan Guldemond. Bateria, guitarra/vocal, baixo e duas lindas cantoras formam essa banda que, para mim, tem como melhor album o "My Heart"".

                       Professor Oliver.

FRASE


“Boas notas vêm, quase sempre, como resultado de muito estudo e dedicação. Mas nada funciona mais na hora daquela prova de física, cuidadosamente preparada para explorar cada neurônio do aluno, do que uma boa dose de tranqüilidade e confiança” – Otávio Manoel Gonçalves, 1ºA.


TÁ LIGADO?


        TÁ LIGADO?
  
          Não dá para estudar “uma horinha” por dia, sair o final de semana todo, e achar que é suficiente. No terceiro ano você precisa abdicar de muitas coisas. Dedicar-se durante um período para alcançar algo que vai levar para a sua vida inteira, é uma troca justa. Porém, não sejamos radicais. Uma dica para os vestibulandos é ficar ligados no que os que já passaram por essa situação têm a dizer.

• O texto abaixo foi retirado do site http://www.vestibular1.com.br/novidades/nov33.htm

Gênios da Fuvest dão a fórmula do sucesso
Se para alguns a fórmula para ser aprovado no vestibular da Fuvest é se debruçar sobre os livros e deixar de ir a festas e namorar, para outros a receita é levar uma vida normal e, principalmente, ter confiança e amar desde já a carreira escolhida. Tiago Kenji Takahashi, de 18 anos, primeiro colocado em Medicina na USP, com 908,1 pontos em mil possíveis, por exemplo, deixou de lado ‘‘as farras de final de semana’’ e estudava todos os dias. Adriana Gusman Telles, de 19 anos, outra futura médica, também continuou levando uma vida normal. ‘‘Só deixei de sair um pouco no segundo semestre’’, conta a quinta colocada na disputa por uma vaga na Medicina, com 897,2 pontos.
Adriana mora na Vila Nova Conceição, Zona Sul, e tem um irmão mais velho que é médico, mas diz que ‘‘ele não teve influência na minha escolha, eu pensava nisso desde pequena’’. Ela fez cursinho simultâneamente ao último ano do ensino médio em 99 e não passou no vestibular. No ano passado, fez cursinho de manhã e continuou namorando e passeando normalmente. ‘‘Só no segundo semestre deixei de lado convites para festas e idas à praia, mas não deixei de namorar. Posso garantir que é uma emoção indescritível ver o esforço recompensado.’’
Juliana Helena Costa Smetana, de 17 anos, moradora em Bragança Paulista, 80 quilômetros ao Norte da Capital, cursará Ciências Biológicas após ficar em 15º lugar na classificação geral, com 876,1 pontos. Ela é a melhor classificada que não optou por Medicina ou Engenharia. ‘‘Sempre gostei de genética e vou estudar na Unicamp, que está melhor estruturada do que a USP, inclusive tem o Centro Biológico Molecular’’, afirma a jovem, que só havia prestado o vestibular como treineira, no ano passado. ‘‘Fiz o terceiro ano do ensino médio e continuei levando a vida normalmente. A fórmula é escolher certo o que se quer, não fazer por obrigação’’, comenta. Ela é filha única e não teve influência de ninguém na escolha da profissão.

PERFIL DO PROFESSOR


      
      O vascaíno Renato Vogelsanger Filho, 26 anos, é formado em física na UDESC. Apaixonado por sua profissão, o professor confessa que nem sempre quis lecionar, mas sempre gostou do contato com as pessoas. Não tem “frescura” para comida, ou sequer um prato predileto. O local que gostaria de conhecer é a Irlanda, e o melhor lugar do mundo para ele é São Francisco do Sul. Nas horas de lazer gosta de passear, rever familiares, e ouvir Jorge e Mateus.

DESTAQUE



        

      O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, e mesmo sendo difícil crescer em determinadas áreas, sempre haverá lugar para os bons profissionais. A importância em fazer algo que gosta está em então executá-la com óbvio prazer, e a consequência é o desejo de aprimoramento constante. O que se conclui é que para quem se destaca, não existe mercado saturado que atrapalhe. O aluno Renan Wilkerson Corrêa, do 3ºC, toca violino desde os seis anos de idade, e hoje vê isso como uma carreira a seguir. Já tocou em vários locais, desde teatros, galerias, até lugares públicos, como praças. Vai prestar vestibular na Belas Artes de Curitiba, para graduação em violino. 





* Primeiro post da SEGUNDA EDIÇÃO

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FOTO DA PRIMEIRA EDIÇÃO


A sessão "EU QUE FIZ" ficou com as irmãs Talita e Sabrina Fraiz, respectivamente do 3º A e C.


ENQUANTO ISSO...





















 ENQUANTO ISSO...
NO MARKETING!
Você sabe o que anda rolando nos bastidores do colégio? É legal ficar antenado em todas as áreas e descobrir que não só de professores e alunos uma escola é formada. Para quem vai prestar vestibular é ainda mais importante se informar, pois assim fica mais fácil de saber o que tem mais a sua cara, ou não. Você curte comunicação? Então fique ligado no que acontece no marketing da escola:
Uma equipe formada por oito pessoas tem o desafio diário de monitorar a imagem do Colégio Cenecista José Elias Moreira e otimizar a sua relação de comunicação com os pais, alunos e comunidade. A chamada Agência de Marketing Cenecista trabalha com estratégia de marketing, publicidade, assessoria de comunicação, eventos e telemarketing. Além disso, é quem contata e recepciona as empresas de formatura (do ensino fundamental e médio) e organiza as dos cursos técnicos. As fotografias dos eventos internos também são responsabilidade da AMC, que elabora todas as propagandas da escola, e comunica tudo que ela precisa, podendo ser através da imprensa, outdoors, internet ou internamente. A pergunta que eles precisam fazer para si todos os dias é: “quais são os fatores fundamentais na hora de escolher onde estudar?”. As tarefas são divididas entre o designer, redator, mídia, responsável pelos eventos, telemarketing, vendas, e assessora de imprensa.
“Tentar resolver problemas fazendo o que mais gosta e ver bons resultados após muito trabalho é gratificante. É muito bom ser porta-voz da escola através do que a gente faz” Gislayne Aguiar, assessora de imprensa.

TEMA DA VEZ


TEMA DA VEZ: ALCOOLISMO  
Texto de Letícia Gonçalves

 
“A gente era só amigo. Mas começamos a beber, e rolou um clima, não sei explicar. Parecia que com o tempo o narigão diminuía, o bigodinho ridículo desaparecia e, de repente, senti muita vontade de ficar com ele. Começamos a ficar alegres, rindo como duas crianças, e pulando sem parar. Depois, já estava contando a história da minha vida inteira para uma menina que eu nunca tinha visto. Em questão de segundos eu ria, e depois chorava. A parte divertida, na verdade, durou pouco. Ainda não era uma da manhã quando eu corri para o banheiro, que estava ocupado. Esperei algum tempo, e a moça saiu. Coitada, tarde demais. Acabou levando uma lembrança minha para casa. Ou melhor, do meu jantar. Depois disso, não me lembro de mais nada. Contaram algumas coisas que eu fiz, mas não sei até que parte é verdade. De alguns momentos, tenho flashes, e só me dei conta do que tinha feito depois que me contaram”. E.M., 17 anos.
• Aproximadamente 4,6 milhões de adolescentes entre 14 e 17 anos apresentam, a cada ano, problemas relacionados ao álcool. Entre eles o baixo desempenho escolar e, em casos extremos, abandono dos estudos. Porém, os indícios que aparecem antes disso devem servir de alerta.
• Lembranças em flashes, alteração de humor e necessidade de álcool para conseguir curtir uma festa, são sintomas pouco levados a sério, mas importantes na identificação da dependência.
• O alcoolismo atinge de 10% a 12% da população mundial e, segundo estudos psiquiátricos, principalmente nas mulheres, pode estar ligado a problemas como depressão, ansiedade, anorexia e bulimia. Em excesso, a bebida causa problemas renais, hepáticos e circulatórios, além de gerar transtornos sociais, e dificuldades de relacionamento familiar.
• “Artistas de sucesso como a cantora Amy Whinehouse, frequentemente vinculados ao uso de bebidas e outras drogas ilícitas, são uma referência ruim para os adolescentes” diz a professora e psicóloga Tatiana Magagnin.
• Segundo ela, a família é o principal modelo de identificação do jovem, apesar de a adolescência ser um período de maior ligação com os amigos. O exemplo em casa é, portanto, fundamental, assim como o estímulo também é importante fator para a iniciação do adolescente no alcoolismo.
• A bebida apenas dá coragem, mas não muda a personalidade. É a velha história: a bebida entra, e a verdade sai.
• Vomitar, fazer feio, decepcionar pessoas queridas: a corrida por adaptação a um grupo social, contraditoriamente, é o que gera problemas sociais, não raro, irreparáveis. E não é preciso que se fale apenas dos casos de desequilíbrio total. Muitas vezes o adolescente bebe para parecer legal, e tudo que consegue é uma péssima fama no seu círculo de amigos.
• Essa irresponsabilidade pode acarretar em dependência, antes mesmo de chegar à idade adulta. “O etanol em nosso organismo pode se oxidar em etanal, um aldeído extremamente tóxico e, por isso, dependendo da quantidade pode levar ao coma, e à morte. A dependência está associada à dopamina, um neurotransmissor que desencadeia a sensação de prazer”, explica o professor de química Anselmo Mumic.
Dependência é, em verdade, um assunto muito relativo. Por isso, não se deve levar em conta exemplos próximos. Você sabia que existe um gene para alcoolismo? As pessoas que têm essa característica genética se viciam mais rápido, e demoram para conseguir se livrar do problema. Além disso, o peso corporal e até o tamanho da pessoa influenciam: duas pessoas que consumam a mesma quantidade de bebida poderão levar mais ou menos tempo para sentir seus efeitos, dependendo desses fatores. E ainda que a pessoa seja o que chamamos de “forte”, raramente demonstrando embriaguez, o consumo excessivo de álcool prejudica seus órgãos internos.
• A solução não está unicamente em parar de beber: quando você atingir o limite que estabeleceu para si, tome um copo de água ou suco. Aceitar bebida por pressão dos amigos, já é sinal de que as coisas não estão bem. Aliás, aceitar bebida de outras pessoas nunca é uma boa pedida.
 Professora e Psicóloga Tatiana

Professor Anselmo

TÁ LIGADO?


TÁ LIGADO?
Em um mundo cada dia mais competitivo, estar sempre ligado é a chave para sair na frente. Durante o ano de 2010, “vestibular” vai ser a palavra mais ouvida e repetida pelos alunos do terceirão, que esperam ansiosos, e por vezes temerosos, pelo grande dia. A preocupação com o tempo e estilo de prova deve existir, mas o desespero não só é prejudicial, como também pode ser evitado. Fazer um vestibular como teste é fundamental para que se tenha ao menos uma noção de como vai ser o verdadeiro “DIA D”, evitando transtornos como não conseguir acabar a prova a tempo, não estar adaptado ao tipo de questão da prova, e sentir muita fome, sede, ou vontade de ir ao banheiro. As alunas Laíssa Rodrigues e Juliana Cristina ficaram ligadas e fizeram os vestibulares da UFPR (litoral, em Matinhos) e da UDESC, no último final de semana de Maio. Ambas passaram para a segunda fase, e aceitaram compartilhar um pouco dessa experiência com a gente:
“Fiquei surpresa com o estilo das perguntas, pois poucas eram diretas (a maioria pedia para julgar alternativas como verdadeiras ou falsas), o que fez a prova ser bastante cansativa. Além disso, caíram vários assuntos que não relembramos ainda. Mesmo assim, acredito ter conseguido um bom resultado. A experiência foi muito válida, no fim do ano já vou poder controlar mais o nervosismo e o cansaço.” Laíssa Rodrigues, 3ºA.
“Fazer vestibular como treineiro foi uma boa oportunidade para perceber que não lidaremos com um bicho de sete, e sim de uma cabeça: a nossa.” Juliana Cristina Frankowiak – 3º A.



Fique ligado: JÁ ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O ENEM. Para se inscrever, basta entrar no site www.enem.inep.gov.br até o dia 9 de Julho. Importante: é necessário fazer/ter CPF para conseguir efetuar a inscrição. Não deixe para a última hora! Tire suas dúvidas através do telefone 0800-616161


OBSERVAÇÃO: As alunas da foto se classificaram em primeiro lugar para a segunda fase dos cursos para qual fizeram vestibular treineiro. Ambas passaram também na segunda fase, mas não podem ingressar por ainda não terem terminado o terceiro ano.

TÔ AQUI!

TÔ AQUI!
 
Você sabia que temos um intercambista mexicano no terceirão? Ele está aqui desde o ano passado, se enturmou super rápido e adora o Brasil! Sempre muito simpático, o “Mexi”, que já está quase voltando para casa, respondeu algumas perguntinhas:
Nome completo: Mauricio Velazquez Martinez.
Idade: 18.
Quando chegou ao Brasil? 15 de setembro de 2009.
Volta quando para o México? 18 de julho de 2010.
Qual a coisa que você mais sente falta do México? A comida mexicana e a pimenta.
E de que vai sentir falta do Brasil? Os amigos que fiz aqui, as praias e o pão de queijo.
E do que você mais gostou aqui? É diferente do que você pensava? Gostei muito das pessoas, são bastante abertas e os lugares que conheci são bonitos demais. Eu tinha uma ideia de como era o Brasil, mas no fim foi bem melhor do que eu imaginava.
Qual foi a primeira coisa que você aprendeu aqui? Os palavrões, com certeza, haha.
Por que escolheu o Brasil? Porque é um país que eu sempre quis conhecer. Queria aprender uma língua legal, e o povo aqui é muito alegre. O país é rico em cultura, e eu queria conhecer o carnaval.
Matéria preferida? Geografia e literatura.
Qual a primeira coisa que vai fazer quando voltar para o México? Comer uns tacos e sair com meus amigos!

PERFIL DO PROFESSOR


PERFIL DO
PROFESSOR
 
Ler e escrever são as coisas que costuma fazer nas horas vagas. Fora de sala de aula, também gosta de ouvir música dos anos setenta, e clássica. Entre seus prediletos, está o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, e o seu filme preferido é “Os girassóis da Rússia”. Simultaneamente fazia os cursos de geografia e letras na UFSC, tendo se formado apenas no segundo, e desistido no último semestre do primeiro. Além de, então, ser graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina em letras, o professor Nicácio Tiago Machado é também formado em filosofia, pela PUC. Não torce por nenhum time de futebol e seu maior ídolo é a sua mãe! Explica-se, assim, o famoso bordão “minha mãe gostou muito”, utilizado pelo professor de gramática e redação. E o que mais gosta na sua profissão? “Perceber que os alunos se realizam com o que faço”, respondeu o nosso querido mestre, que inclusive admitiu ser fã de uma boa costela com maionese.

FRASE


FRASE

"Durante esse primeiro trimestre abdiquei de muitas coisas para me dedicar ainda mais aos meus estudos, e os resultados foram positivos. Sei que a faculdade (medicina) e a profissão que escolhi seguir são muito concorridas e de grande responsabilidade, porém tracei esse objetivo em minha vida e o alcançarei, independente dos obstáculos que encontrar em minha caminhada!" Samantha Laís Machado, 3ºB

DESTAQUE


DESTAQUE
Nome completo: Virgínia de Almeida Santos.
Série/Turma: 2ºB
Se destaca em... Natação
Desde quando você o faz? Desde os seis anos de idade
Já ganhou quantos prêmios? 96 medalhas e dois troféus.
Quando foi a sua última competição? Foi dia 16 de março, em Palhoça, no Sul-Brasileiro.
Consegue conciliar os seus estudos com o esporte? Consigo. É necessário manter a média para não pegar recuperação e, consequentemente, não perder nenhuma competição.
Compete pela escola? Atualmente nado por São Bento do Sul Clube de natação, mas os escolares eu nado pelo Elias.
Qual a sua matéria preferida? Física.
Já sabe para qual curso você vai prestar vestibular? Engenharia de mobilidade, na UFSC.

TÁ OUVINDO?

TÁ OUVINDO?

 








 

"A música que eu indico é Do You Wanna do The Kooks porque é uma das músicas mais divertidas dessa banda que, na minha opinião, faz um ótimo rock indie." Amanda Cardoso, 2º ano.

TERCEIRÃO


TERCEIRÃO
 
O dia “D” já é uma tradição no Elias. Organizado pelos próprios alunos, quinzenalmente os vestibulandos se reúnem em uma brincadeira que consiste em eleger um tema (cada vez uma turma é responsável pela escolha), e usar sua criatividade para explorá-lo das mais variadas formas. O aluno Pedro Círio Boehl, conhecido como “Foca”, do 3ºC, falou um pouco sobre como é estar no terceirão, e sobre essa história de dia “D”:
Qual a melhor parte de estar no terceirão? A de ser o último ano no colégio! Haha... A parte boa é que a tendência é curtir mais, querer aproveitar ao máximo!
E a pior? Muita pressão por causa do vestibular. Outro ponto negativo é a parte de que muitos de nós irão para cidades diferentes.
Qual o dia "D" que você mais gostou? O de “troca” (meninos vestidos de meninas, e vice-versa).
Por que o dia "D" é legal? Porque tem a intenção de descontrair um pouco a semana, ainda mais para nós alunos de terceirão. É divertido.
Vai prestar vestibular para qual curso? E em qual universidade? Veterinária na UFRGS e ciências biológicas na UFSC, mas o que eu quero mesmo é veterinária.

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