quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TÔ AQUI



 Naia Minet e Irsyad Bahrian chegaram! Ela, da Dinamarca. Ele, da Indonésia. E não só seus nomes são super diferentes, como também eles vêm de culturas bastante distintas entre si, e em comparação ao Brasil. Eles ficarão um ano por aqui, e ainda conversam praticamente só em inglês (apesar de a língua falada na Dinamarca ser o dinamarquês). Todos os anos a escola recebe intercambistas de diversos países, e o que tem sido evidenciado é que quanto mais a galera interage com eles, mais rápida é a aprendizagem do português. Portanto, apesar de ser essa a hora de praticar o “enrolation” e ou aprimorar o inglês, é importante que todos se esforcem para fazê-los aprender a nossa língua, que para Naia é uma das maiores diferenças entre seu país e a nação verde e amarela. Para Irsyad (chamado de Ryan para facilitar, já que o seu nome é muuuito difícil de pronunciar), o frio foi, até agora, sua maior dificuldade. Nem o choque de culturas foi tão forte. “Na verdade, não houve choque”, diz Ryan, que é muçulmano, mas, felizmente, revela não ter tido nenhum tipo de estranhamento por isso.
Naia gosta de tocar violão, de ficar com os amigos, e de ir a festas. Irsyad curte assistir televisão, mas também gosta de festas, afinal, são de países diferentes, mas ainda são adolescentes, não é verdade?
        Mas por que o Brasil? “É um país bonito, e eu queria aprender uma língua nova. Achei que seria uma boa escolha também por ser diferente do meu país” responde Naia. “Um amigo, que já conhecia o Brasil, indicou. Disse que as pessoas são receptivas, e eu queria conhecer outra cultura. Estou ansioso para ver a capoeira”, comenta Ryan.
        Naia, que tem 16 anos, diz que a hospitalidade do povo e as festas do Brasil são conhecidas na Dinamarca. “Lá as pessoas acham que os jovens brasileiros são todos um pouco malucos, e que o ensino e a tecnologia são atrasados. Esses são pensamentos que eu já mudei desde que estou aqui. Fiquei impressionada”. Já na Indonésia, pouca informação sobre a maior economia latino-americana, além do samba, carnaval, e futebol, é mencionada. Falam também sobre a violência, e Ryan, chegou a ouvir dizer que era perigoso andar nas ruas. Bryan, do 2ºB, que está sempre com os dois intercambistas, explicou que em alguns lugares realmente é assim, mas que aqui no Sul isso é em bem menor escala. “Na Dinamarca não precisamos nos preocupar com a segurança”, diz Naia, que vive em um país que por consecutivos anos obteve o primeiro lugar nas pesquisas sobre o grau de felicidade do povo.
         







VOCÊ SABIA?!

• A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo.
• A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, tem o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, e o melhor clima de negócios também a nível mundial.
• 84,3% dos dinamarqueses são membros da igreja estatal, a Igreja do Povo da Dinamarca (Den Danske Folkekirke), também conhecida como Igreja da Dinamarca, uma forma de luteranismo.
• A República da Indonésia é um grande país localizado entre o sudeste asiático e a Austrália, que é composto pelo maior arquipélago do mundo, as Ilhas de Sonda, e ainda a metade ocidental da Nova Guiné.
• A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo e o primeiro entre os países islâmicos.

[ Mais informações em www.wikipedia.com ]

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