quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PRIMEIRO ANO


A aluna Lara Torronteguy, do 1ºA, escreveu um texto sobre um tema que, para ela, diz bastante sobre o cotidiano da sala. Todo mundo implica com todo mundo, mas os implicados também não deixam barato! E a brincadeira acabou ficando séria...
 Calma, não se assustem! A verdade é que a seriedade da coisa está em conseguir demonstrar maturidade transformando as pequenas implicâncias em grandes risadas e boa integração. Mas chega de falar, antes que a Lara implique comigo... Afinal, dessa vez o espaço aqui é dela! E se você gosta de escrever e também quer participar, é só mandar um e-mail para letícia.mural@hotmail.com :)



Implicância


          Todo mundo implica. Todo mundo GOSTA de implicar. Ninguém gosta de receber implicâncias. Porque não vão lembrar de qualidades tuas para implicar contigo, mas justamente dos teus defeitos. E.. ah, defeitos? Ser relembrado dos teus defeitos, ainda por cima no meio de todo mundo, não é legal. Não é engraçado. Não é público. É meu! O defeito é meu, e ninguém tem nada a ver com isso. Simples.
          Porém, contudo, entretanto... o defeito dos outros é beeem atraente! É engraçado, dá para criar vários apelidos, desperta a criatividade! Viu? Viu como implicar pode ser saudável? 
          Conclusão: não tem moral da história, não tem lição nenhuma para parar de chamar seu amiguinho de orelhudo. Porque com toda certeza, o seu amiguinho orelhudo também vai implicar com o amigo vesgo e o amigo vesgo com o nordestino. A galera gosta de fazer e não gosta de receber. Nunca conheci ninguém diferente. Pode ter quatro ou setenta e quatro aninhos, eles implicam. Implicam porque são perfeitos e podem se dar ao luxo de falar dos outros? Não. Porque são humanos, e ser-humano é um bicho complicado pra dedéu. Vamos descobrir se existe água em marte, que é bem mais fácil. E se tiver um E.T por lá... não custa falar um pouquinho da sua cor verde limão.
          É só ter limite que a implicância não vira nada perigoso. E limite... ah temos de sobra. Temos suficiente para saber qual a hora de desligar o computador e ir estudar, de parar de comer doce e ir almoçar, de parar de falar no telefone e ir ler um livro. Bom, será mesmo? Mas acho que com a implicância é um pouquinho diferente. Talvez não sejamos maduros o suficiente para entender que precisamos dormir cedo para poder fazer a prova de matemática no dia seguinte, mas somos humanos o suficiente para saber a hora de respeitar alguém, que é humano, como a gente. Bom... assim espero!

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